Qualquer ato médico tem um risco associado, mesmo se conduzido com competência. A frequência e a gravidade destes riscos são influenciadas pelo seu estado de saúde, a sua idade e o seu estilo de vida. As técnicas utilizadas em anestesia são fiáveis. Os riscos de complicações imprevisíveis que podem colocar a sua vida em perigo, como uma alergia, são extremamente baixos. Todas as diligências são tomadas para prevenir ou tratar de maneira ideal estas eventuais complicações.
Durante a realização da anestesia, podem ocorrer as seguintes complicações:
- Dores momentâneas nas costas ou nas pernas, que param com o reposicionamento da agulha.
- Queda da tensão arterial: frequente mas imediatamente tratável.
- Convulsões, problemas respiratórios e cardíacos: estes são consequência da injeção acidental do anestésico local num vaso sanguíneo. São raros e imediatamente corrigidos por medicamentos e assistência respiratória.
- Lesão de nervos: esta complicação é rara e na maioria dos casos transitória.
Mais tarde no período pós-operatório, podem surgir as seguintes complicações:
- Dores de cabeça: raras, mas podem necessitar de um tratamento adaptado.
- Dificuldade em urinar: raro, mas pode necessitar que lhe seja colocado um cateter urinário para esvaziar a bexiga.
- Perda do efeito anestesiante por deslocação ou desconexão do cateter.
- Risco de queda por perda de força muscular dos membros inferiores anestesiados.
- Infeção do ponto de entrada do cateter: esta necessita de um tratamento adaptado.
- Outros efeitos secundários de acordo com a zona operada: estes são-lhe explicados pelo médico.
Note bem: outros riscos podem surgir se for necessário fazer tratamentos ou medidas de vigilância suplementares. De qualquer forma, o risco inerente à intervenção deve ser discutido com o cirurgião.
Perante qualquer sintoma persistente ou que o incomode, não hesite em falar dele à equipa de anestesia, ao seu cirurgião ou ao seu médico assistente.
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